Doação de órgãos cresce no Brasil e no Rio Grande



            A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos aponta em seu balanço anual a retomada do crescimento nos transplantes no país durante 2017. O Rio Grande do Sul continua avançando e obteve a terceira melhor média dentre os estados da nação. A taxa de doadores efetivos cresceu 14,4% no Brasil, chegando a 16,6 por milhão de pessoas. O fato firma o país como o 28º com melhor resultado no mundo.

            No Rio Grande do Sul o número de doadores efetivos atingiu 26,1 por milhão de pessoas. Para efeito de comparação, o índice gaúcho o colocaria como 7º melhor no ranking dos países, logo atrás dos Estados Unidos. “São avanços importantes, mas o fundamental é mantermos o tema da doação próximo das pessoas”, ressalta o deputado Adilson Troca que preside a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos.

            Para a doação acontecer, é necessário o consentimento da família. Um único doador pode salvar a vida de até 8 pessoas e pela Lei Brasileira não adianta deixar nada escrito ou documentado. A doação só acontece por vontade dos familiares no momento da entrevista, onde a recusa ainda é de 42%.
            Por isso, é fundamental fomentar o diálogo em casa. Conforme Adilson Troca esse é principal foco dos trabalhos da Frente Parlamentar. “Atuamos em parceria com diversas entidades, sindicatos, poderes e conselhos profissionais para levar informação ao máximo de pessoas e aumentar o número de doadores. É um causa nobre que precisa estar presente no nosso cotidiano”.

            Segundo o relatório da ABTO, hoje existem 32 mil pacientes adultos e 1.039 crianças em fila de espera por algum órgão. No Rio Grande do Sul aguardam por um transplante de rim 938 adultos e 20 crianças; por fígado 146 adultos e 4 crianças; por coração 22 adultos e 5 crianças; por pulmão 93 adultos e 6 crianças; por pâncreas 5 adultos; pâncreas e rim 9 adultos e por córneas 11 adultos.

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